Chame o doutor enfermeiro.
Nada desaconselha o recurso aos serviços de um enfermeiro sempre que ocorra essa necessidade.
A melhor profissão do mundo: Enfermagem.
Reflecte a evolução académica, científica, técnica e humana da classe. Pois orgulhosamente existe um título que nos define e torna únicos: "Enfermeiro".
Em torno da resolução do Conselho Federal de Enfermagem autorizando profissionais da área a utilizarem o título de doutor, surgiram críticas que só prejudicam a compreensão do problema, além de darem sustentação às nossas denúncias sobre má vontade, discriminação e preconceito providos de alguns setores.
Entre os sofismas, subterfúgios e inverdades, está o pretexto da tradição apresentada como causa da deferência, ou mesmo da reverência, com que são tratadas algumas carreiras, mas nunca dissecada a ponto de mostrar o quanto é desvirtuada ou manipulada com propósitos menos confessáveis. Um médico, em artigo no JB, tenta desmoralizar nossa decisão e junta a esse argumento o alerta às pessoas para que, em caso de necessidade, "não chamem o doutor, chamem o médico".
Ora, ao contrário do que ele tenta fazer crer, a tradição não é tão benevolente com os médicos. O dito popular consagrou a noção da “visita de médico” como rápida e superficial. A idéia de chamar o médico pode estar no inconsciente das pessoas. Na prática, contar com um médico em casa , hoje, privilégio de uma minoria.
Outra falácia se prende à recusa de que tradição se faça por decreto. Em oposição aos que gostam de se divertir com frases feitas ou usa-las para dissimular segundas intenções, muitos costumes, decretos, normas, deliberações.
Quando assinamos a resolução, iniciamos um processo objetivando criar uma tradição. Sem pretensão. Um fato precisa ficar claro: é o corporativismo, autoritarismo e por vezes o terrorismo de alguns médicos que impedem, muitas vezes, o enfermeiro de exercer plenamente suas funções, como diagnosticar, prescrever medicamentos e até mesmo dar consultas nas situações em que a lei lhe faculta esse direito.
Tratar essa questão com ironia é defender-se do indefensável. Nada desaconselha o recurso aos serviços de um enfermeiro sempre que ocorra essa necessidade. A prática é normal em outros países, onde esse profissional é respeitando e não sofre perseguições ou boicotes corporativos.
Enfim, exortamos todos a que chamem o enfermeiro. A qualquer hora, em qualquer momento, durante as 24 horas do dia. Estaremos sempre a postos.
Entre os sofismas, subterfúgios e inverdades, está o pretexto da tradição apresentada como causa da deferência, ou mesmo da reverência, com que são tratadas algumas carreiras, mas nunca dissecada a ponto de mostrar o quanto é desvirtuada ou manipulada com propósitos menos confessáveis. Um médico, em artigo no JB, tenta desmoralizar nossa decisão e junta a esse argumento o alerta às pessoas para que, em caso de necessidade, "não chamem o doutor, chamem o médico".
Ora, ao contrário do que ele tenta fazer crer, a tradição não é tão benevolente com os médicos. O dito popular consagrou a noção da “visita de médico” como rápida e superficial. A idéia de chamar o médico pode estar no inconsciente das pessoas. Na prática, contar com um médico em casa , hoje, privilégio de uma minoria.
Outra falácia se prende à recusa de que tradição se faça por decreto. Em oposição aos que gostam de se divertir com frases feitas ou usa-las para dissimular segundas intenções, muitos costumes, decretos, normas, deliberações.
Quando assinamos a resolução, iniciamos um processo objetivando criar uma tradição. Sem pretensão. Um fato precisa ficar claro: é o corporativismo, autoritarismo e por vezes o terrorismo de alguns médicos que impedem, muitas vezes, o enfermeiro de exercer plenamente suas funções, como diagnosticar, prescrever medicamentos e até mesmo dar consultas nas situações em que a lei lhe faculta esse direito.
Tratar essa questão com ironia é defender-se do indefensável. Nada desaconselha o recurso aos serviços de um enfermeiro sempre que ocorra essa necessidade. A prática é normal em outros países, onde esse profissional é respeitando e não sofre perseguições ou boicotes corporativos.
Enfim, exortamos todos a que chamem o enfermeiro. A qualquer hora, em qualquer momento, durante as 24 horas do dia. Estaremos sempre a postos.
texto de:
Gilberto Linhares / Presidente do Cofen
fonte: http://www.corenpr.org.br/artigos/artigo_14.htm
Gilberto Linhares / Presidente do Cofen
fonte: http://www.corenpr.org.br/artigos/artigo_14.htm
